No interior, o ambiente sugere esportividade e requinte. O acabamento combina revestimentos de couro e de alumínio polido, este último presente no console, nos puxadores das portas, no centro do volante e nos detalhes da alavanca de câmbio, da instrumentação e dos bancos. Os instrumentos de formato circular relembram o estilo dos que foram usados nos antigos carros de competição da marca. Há espaço apenas para duas pessoas, separadas pelo console central que fica integrado ao túnel da estrutura do monobloco.
Já o motor 8.0 de 16 cilindros em V (inclinados em 72º) é feito de liga leve e conta com quatro comandos de válvulas variáveis, o que contribui com a disponibilidade de 85% do torque máximo a partir de 1.500 rpm. Nos dois cabeçotes estão distribuídas as 64 válvulas responsáveis pela troca de gases de admissão e exaustão. Toda essa sofisticação se traduz em 630 cavalos de potência a 6.000 rpm, com um torque monumental de 77,5 kgfm atingidos a 4.000 rpm. O desempenho ainda não foi divulgado pela Bugatti, mas certamente vai superar o do modelo EB 110, lançado há dez anos, e que é capaz de atingir 352 km/h.
A Bugatti foi fundada por Ettore Bugatti, em 1909, com sede na cidade francesa de Molsheim. Depois de muitos altos e baixos, ela passou para o controle italiano em 1991, com sede em Modena, onde foram montados várias unidades do modelo EB 110. Mas a aventura durou pouco, e logo a marca entrou em falência. Em 1998 os direitos sobre a Bugatti foram adquiridos pelo Grupo Volkswagen, que por enquanto só apresentou protótipos. Nos próximos anos finalmente haverá lançamentos comerciais de bólidos com o logotipo Bugatti.
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